Blog do MAG https://blogdomag.blogfolha.uol.com.br Thu, 30 May 2019 23:56:15 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Tuíte de Eduardo exemplifica miséria mental do clã Bolsonaro https://blogdomag.blogfolha.uol.com.br/2019/03/02/comentario-de-eduardo-bolsonaro-exemplifica-miseria-mental-do-cla-bolsonaro/ https://blogdomag.blogfolha.uol.com.br/2019/03/02/comentario-de-eduardo-bolsonaro-exemplifica-miseria-mental-do-cla-bolsonaro/#respond Sat, 02 Mar 2019 23:34:55 +0000 https://blogdomag.blogfolha.uol.com.br/files/2019/03/15511142085c741fe0ebcf8_1551114208_3x2_lg-320x213.jpg https://blogdomag.blogfolha.uol.com.br/?p=1107 Não se pode esperar grande coisa da malta fanatizada e desmiolada que frequenta redes sociais para alimentar guerras políticas e ideológicas. Os rinchos desse tipo de militância são conhecidos. Não seria de esperar que o tom fosse modulado para comentar o episódio da breve soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comparecer ao velório de seu neto.

O que em condições normais poderia, sim, causar espanto seria um deputado federal, filho do presidente da República, liderar o coro da palermice em momento tão delicado. Mas o que hoje podemos considerar normal? À luz dos padrões vigentes, num país que levou ao poder sumidades da ralé política, intelectual e moral, Eduardo Bolsonaro é apenas mais uma criatura repelente do pântano em que nos atolamos.

Seu comentário no Twitter, que ignora a lei (presos podem sair nesses casos) e também as regras básicas de convívio humano e democrático, não deixa dúvida sobre quem é o parlamentar conhecido por bajular Donald Trump e se entender com milicianos:  “Lula é preso comum e deveria estar num presídio comum. Quando o parente de outro preso morrer ele também será escoltado pela PF para o enterro? Absurdo até se cogitar isso, só deixa o larápio em voga posando de coitado.”

Os “garotos” Huguinho, Zezinho e Luizinho Bolsonaro seriam apenas personagens extravagantes não fossem exemplo da miséria mental e dos costumes do clã do presidente -que se comporta perigosamente como dono do Brasil.

Até aqui, Bolsonaro, o pai, preferiu silenciar sobre Lula. Melhor. Como disse Romário sobre Pelé, calado é um poeta. Sua incontinência verbal já levou conselheiros e interlocutores políticos a preparar um plano para limitar os comentários do mandatário sobre a reforma da Previdência –o principal  assunto que ainda leva o establishment a aturar esse despautério no poder.

FOTO NO ALTO – Eduardo Bolsonaro em companhia de Steve Bannon, ex-assessor estratégico de Donald Trump, ideólogo do populismo nacionalista de extrema direita

]]>
0
Coxa, Haddad prega para convertidos e dá esperança a Ciro Gomes https://blogdomag.blogfolha.uol.com.br/2018/09/07/coxa-haddad-prega-para-convertidos-e-da-esperanca-a-ciro-gomes/ https://blogdomag.blogfolha.uol.com.br/2018/09/07/coxa-haddad-prega-para-convertidos-e-da-esperanca-a-ciro-gomes/#respond Fri, 07 Sep 2018 18:16:12 +0000 https://blogdomag.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/fernando-haddad-2-1920x1096-320x213.jpg https://blogdomag.blogfolha.uol.com.br/?p=977 Petistas comemoraram nas redes sociais o desempenho de Fernando Haddad em entrevista à Globonews na noite de quinta-feira (6). Convidado formalmente como vice para a série de sabatinas da emissora, o ex-prefeito, como se sabe, é o virtual candidato do PT à eleição presidencial.

Compreende-se que sua performance tenha agradado a militantes de classe média e da esquerda caviar que acompanharam o programa. Haddad comportou-se como um advogdo de seu partido esgrimindo argumentos do tipo inteligentes e articulados  –alguns bons, outros fracos— para condenar as assimetrias que se impuseram com a condenação de Lula e denunciar o papel dos derrotados por Dilma, a começar pelo tucano Aécio Neves,  na articulação de uma conspiração para invalidar o resultado das urnas.

Haddad falou para uma plateia de gente educada progressista, que é o seu forte. Obrigado a carregar o peso do arco de tendências do PT, onde não é e nem nunca foi unanimidade, viu-se constrangido a ser tímido no reconhecimento dos erros cometidos pelo partido e ranzinza na resistência à autocrítica e à flexibilidade.

Aguns parecem ter visto na entrevista um duelo entre a mídia golpista e o super-herói lulista. Bobagem. Primeiro porque hoje existem dois tipos de golpistas no Brasil, os que eram aliados do PT e os que continuam sendo.

Depois porque não é esse o ponto. Embora a Globonews não seja fórum de massas, a questão é saber se o ex-prefeito vai conseguir ter apelo popular, o que lhe faltou em São Paulo, e se será capaz de seduzir parcela dos não convertidos de classe média.

Haddad, goste-se ou não, é coxa. É hoje o mais tucano, no sentido histórico, dos petistas. Na entrevista,  arrumadinho, parecia uma espécie de new FHC do quem sabe new PT.

Se for nessa toada, vai depender, ainda mais do que se poderia imaginar, do dedaço de Lula. E enquanto não se opera o milagre da transmutação, Ciro Gomes parece ganhar espaço para crescer no espectro da centro-esquerda.

 

 

 

 

 

]]>
0
Capacidade de transmissão de votos de Lula para Haddad é a maior incógnita https://blogdomag.blogfolha.uol.com.br/2018/08/22/capacidade-de-transmissao-de-votos-de-lula-para-haddad-e-a-maior-incognita/ https://blogdomag.blogfolha.uol.com.br/2018/08/22/capacidade-de-transmissao-de-votos-de-lula-para-haddad-e-a-maior-incognita/#respond Wed, 22 Aug 2018 06:01:47 +0000 https://blogdomag.blogfolha.uol.com.br/files/2018/08/download-1.jpg https://blogdomag.blogfolha.uol.com.br/?p=926 As pesquisas Ibope e Datafolha, que fecham o ciclo pré-campanha na TV e no rádio, convergem ao detectar um aumento das preferências pelo candidato  Luiz Inácio Lula da Silva. No levantamento do Datafolha divulgado nesta quarta (22/8), o petista atinge impressionantes 39%. O movimento coincide com o início da transição que o PT terá de fazer do ex-presidente, condenado em segunda instância, para seu vice de mentirinha, Fernando Haddad.

A ideia da sigla, como se noticia, é martelar por ora a dobradinha “Lula e Haddad” para em breve, com a provável inabilitação do postulante preso, mudar para  “Lula é Haddad”. A resiliência do líder petista aumenta a possibilidade de exploração da ideia de que uma injustiça é cometida em prejuízo da democracia –restando a escolha do ex-prefeito de São Paulo para o Brasil “voltar a ser feliz”.

Se vai dar certo, não se sabe, mas Haddad é pouco conhecido e tem um caminho a ser desbravado.

Não há dúvida de que a chamada “era Lula” é a grande referência presente de um tempo de resultados favoráveis para a maioria da população. É certo também que o governo Temer, marcado por enorme impopularidade, acusações de corrupção e insucessos variados, acabou por requalificar o lulismo, que parecia em certo momento nocauteado.

O petismo, não se discute, enfrenta problemas. Parcela expressiva (48%) diz que não votaria em alguém indicado por Lula. Retrato do momento ou tendência a se consolidar? Essa a pergunta que não quer calar: qual será afinal a capacidade de transmissão de votos do ex-presidente para Haddad? 

No front da direita, apesar de manter-se firme como segunda opção, Jair Bolsonaro pode estar batendo em seus limites. Não cai, mas também não sobre.  E é o rei da rejeição. Enquanto isso, Geraldo Alckmin continua patinando em baixos patamares, mas faz um brilhareco em simulações de segundo turno. Não é prudente descartar uma mudança de trajetória, dado o tempo de TV e as máquinas envolvidas na candidatura do ex-governador paulista.

Essas foram as últimas pesquisas de uma série importante, mas limitada pelo fato de a fase decisiva das campanhas (a partir de setembro, com o horário de TV) não ter começado. Muita água ainda vai correr, mas o desenho de uma final clássica entre “azuis e vermelhos” parece provável. Na pele de quem? Haddad x Alckmin seria uma boa aposta, mas ainda não mais do que isso. 

Sim, um tertius pode surgir –Marina tingiria de verde a disputa? Quem sabe. É bom lembrar que não estamos diante de uma eleição “normal” como outras. É larga ainda a magem para o imponderável.  

 

 

]]>
0